Consultas


DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE CONSULTA NUTROLÓGICA

P1: O senhor atende planos de saúde?

R1: Não, somente particular. Impossível ficar 1 hora na primeira consulta + 30 minutos em casa lendo os questionários pós-consulta + 1 hora no retorno, pelos valores pagos pelos planos de saúde, que giram em torno de 50 a 100 reais líquidos. Sendo assim, prefiro manter minha velocidade de atendimento intacta assim como a qualidade. Portanto, consultas somente particulares. Meu papel social (que acredito que todo médico deva ter) exerço no meu ambulatório de Nutrologia no SUS.

P2: Quanto tempo dura uma consulta?

R2: No mínimo 45 minutos a primeira consulta. O retorno pode durar de 30 minutos a 1 hora. Dependerá da necessidade do paciente. Em casa fico no mínimo 30 minutos analisando os questionários respondido pelo paciente: questionário de sintomas, de hábitos, recordatório alimentar e nos casos de obesidade, o questionário de emagrecimento.

P3: Qual a sua formação?

R3: Fiz 6 anos de faculdade de Medicina, cursos de estratégias ortomoleculares (que não é especialidade médica), curso de Medicina Tradicional Chinesa (não atuo na área),  pós-graduação em Nutrologia na Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Atuei em serviço ambulatorial e hospitalar de Nutrologia durante 4 anos e final de 2017 prestei a prova de título de especialista em Nutrologia, na qual fui aprovado. Atualmente dou aula e mentoria para médicos que desejam começar a carreira na Nutrologia e para médicos que desejam ser aprovados na prova de título de Nutrologia.

P4: O senhor monta dieta?

R4: Para poucos raros casos elaboro cardápio e deixo claro que o nutrólogo não é o profissional mais habilitado para montar um plano alimentar. Por isso trabalho com um Nutricionista (que inclusive acompanha a consulta dos meus pacientes) e que fica responsável por elaborar o plano alimentar dos meus pacientes, caso o paciente queira passar em consulta com ele. Na maioria das fezes faço ajustes nutrológicos na dieta habitual (ANDH), pois a prescrição de cardápios é uma atividade privativa de nutricionistas. Há controvérsias sobre o tema, pois o Conselho Federal de Medicina (CFM) dá o aval para médicos elaborarem planos alimentares no caso de pacientes doentes. Porém o Conselho Federal de Nutrição discorda. Eu sinceramente não tenho tempo para ficar elaborando plano para cada um dos meus pacientes. Tenho muita coisa para fazer durante a consulta. Geralmente faço uma carta extensa para o nutricionista descrevendo quadro clinico do paciente, achados laboratoriais, inquérito alimentar anexado, tipo de dieta que desejo, proporção de macronutrientes, orientações com relação ao aumento ou redução do aporte de micronutrientes e fitoquímicos. Tem sido assim há 8 anos e tem funcionado.

P5: Quais exames o senhor geralmente solicita?

R5: Exames laboratoriais: sangue (Hemograma, Perfil lipídico, Glicemia de Jejum, Uréia, Creatinina, dosagem de vitaminas e minerais, hormônios) de acordo com a clínica do paciente. Além de outros exames tais como, MAPA, Ultrassonografia, Polissonografia, Tomografia, Endoscopia. Não existe regra ou receita de bolo, dependerá das queixas apresentadas pelo paciente. Sempre peço para o paciente trazer exames laboratoriais dos últimos 6 meses, assim, evita-se solicitação de exames desnecessárias.

P6: Os exames podem ser realizados pelo plano de saúde?

R6: Sim, mesmo eu não sendo credenciado a nenhum plano de saúde, existe uma resolução denominada Consu nº8, na qual a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que mesmo o profissional não sendo credenciado à operadora de saúde, se tiver indicação médica, o respectivo médico pode solicitar os exames. Sendo assim, todos os exames que solicito geralmente são autorizados.

P7: Existem exames que o senhor não solicita?

R7: Sim, alguns exames não solicito, pois, o CFM veta a solicitação dos mesmos, tais como HLB. Outros são porquê não confio nos resultados. Os exames que não solicito são:

Bioressonância (VegaTest); HLB (exame da gota de sangue); Nerv express; EisComplex ou EisTeck; Teste de intolerância alimentar baseados em IgG ou IgG4, Mineralograma capilar para análise de minerais essenciais. Dosagem de Cromo, Manganês, vitamina C, Boro, Molibdênio, Lítio, Serotonina, Dopamina.

P8: O senhor não solicita o mineralograma capilar?

R8: Sim, apenas quando há suspeita de intoxicação crônica por metal tóxico. É a única utilidade liberada pelo CFM.

P9: Com qual tipo de dieta o senhor trabalha?

R9: Com todos os tipos de dieta. Aplico um questionário extenso que mostra as dietas disponíveis e peço para o paciente enumerar as 5 que mais acredita atender as suas necessidades. Posteriormente decidimos juntos se aquela é a dieta mais adequada. Faço uma redação para o nutricionista e especifico todos os detalhes que desejo no plano a ser elaborado. Dieta Low Carb e cetogênica geram resultados rápidos, mas o paciente entra em um platô rapidamente. Mas tenho pacientes que já eliminaram mais de 30 kg com essas dietas. Porém os estudos mais recentes, não evidenciam superioridade (após 12 a 24 meses) destas dietas quando comparadas à restrição calórica convencional. A perda de peso ao final dos estudos parece ser a mesma, assim como melhora em parâmetros metabólicos.

P10: O senhor utiliza medicações para emagrecimento em seus tratamentos?

R10: Sim, se o paciente tiver indicação clínica, IMC >27 com alguma comorbidade ou acima do IMC 30, utilizo criteriosamente medicações. Porém meu público é diferente do atendido pela maioria dos nutrólogos. Meus pacientes geralmente não querem utilizar nenhum tipo de medicação. No máximo algum fitoterápico. Digamos que seja uma “turma mais natureba”. Respeito as decisões do paciente, mas explico os prós e contras, da utilização da medicação.

P11: Além de medicamentoso o que o senhor utiliza no seu arsenal terapêutico?

R: Vitaminas, Minerais, gorduras, fitoterápicos, proteínas, carboidratos, fibras, pré e probióticos. Utilizo muito pouco medicações alopáticas, somente nas doenças nutroneurometabólicas.

Não utilizo hormônios, tais como testosterona, GH, estrogênios, DHEA, Hidrocortisona. Endovenoso só utilizo noripurum nos casos de anemia e EDTA para intoxicação por metais tóxicos.

Não utilizo terapias bio-oxidativas (ozonioterapia, hiperbárica), PRP, PRFC, aplicação de lisados e enzimas subcutâneas ou intramusculares, procainoterapia, dieta hCg, inserção de chips hormonais (chip da beleza). Nada disso faz parte do arsenal terapêutico da Nutrologia.

P12: Quais procedimentos são realizados na clínica Medicare?

R: Nenhum procedimento pois aqui é um espaço clínico, sendo assim não realizamos procedimentos. Caso o paciente necessite repor ferro de forma endovenosa é encaminhado para institutos de Hematologia. No caso dos pacientes pós-bariátricos ou com doenças disabsortivas encaminhamos o paciente para realizar a infusão dos nutrientes no hospital que ele desejar. Pacientes que necessitam de terapia nutricional parenteral (oncológicos, síndrome do intestino curto, doença inflamatória intestinal) encaminho para dois amigos especialistas na área: Dr. Rodrigo Costa (Nefrologista, Nutrólogo) e Dr. Leandro Marques (Nutrólogo e especialista em nutrição enteral e parenteral). Temos aparelho de Bioimpedância (InBody).

P13: Na clínica Medicare vende-se medicações e suplementos?

R: Não. Esse tipo de prática é proibida pelo CFM, porém comum em alguns estabelecimentos. Nós só vendemos consultas médicas.

P14: Quais os dias de atendimento e os horários?

R: Segunda e quinta das 08:00 às 19:00. Nos demais dias coordeno o ambulatório de Nutrologia no SUS, dou mentoria/aula para médicos e faço cursos.

P15: Qual o valor da consulta? Quais as formas de pagamento?

R: Valores são informados apenas via telefone (62-3941-2998) com a nossa secretária. Ou pelo WhatsApp (62) 992337973.  No ato do agendamento o paciente deverá realizar o pagamento antecipado da consulta e enviar o comprovante para a secretária. Só então a consulta é confirmada. Não trabalho com cheque, dinheiro, cartões. Somente transferência bancária ou depósito.

P16: O senhor atende pacientes provenientes de outras localidades?

R: Depende. Pacientes de fora do país não atendo mais, pois ficava inviável os retornos. Pacientes de outros estados atendo. Mas não faço retorno por telemedicina, somente presencial.

P17: A consulta dá direito a retorno gratuito ou terei que pagar todas as vezes que for na clínica?

R: Cada consulta dá direito a um retorno dentro do prazo estabelecido. Pacientes de Goiânia podem retornar uma vez em até 30 dias. As consultas são pagas e os retornos gratuitos.

P18: Vocês trabalham com cartões de débito e crédito?

R: Não. Somente transferência bancária no ato do agendamento.

P19: O tratamento é caro?

R: Dependerá da doença do paciente. Na maioria dos casos os tratamentos não saem caros, se pensarmos a longo prazo. Muitas vezes uma saúde negligenciada no presente gerará um gasto grande no futuro. A melhor forma de reduzir gastos é através da prevenção. Gasta-se hoje para se tentar ter saúde, qualidade de vida e bem-estar no futuro.

P20: As medicações que o senhor prescreve são todas manipuladas?

R: Não. Prescrevo manipulados (e não adianta pedir indicação de farmácia pois não dou) mas sempre que há a versão de indústria, opto por prescrever o industrializado. Razão: superioridade na qualidade, maior controle de dose e qualidade da matéria prima. Porém as vezes é inevitável a prescrição de doses personalizadas, de acordo com os exames laboratoriais.

P21: Terei que retornar todos os meses para uma nova consulta?

R: Raramente isso acontece. Até mesmo nos casos de obesidade, geralmente solicito retorno de 2 em 2 meses, para não onerar para o paciente. Exceto quando o paciente opta pelo pacote de supervisão intensiva no processo de emagrecimento, uma espécie de processo de coaching nutricional. Nesse caso o paciente retorna de 15 em 15 dias, mas o preço da consulta é menor.

P22: O senhor trabalha em parceria com outros profissionais?

Sim, sempre que necessário e o paciente apresenta algo que não é da minha área, tenho uma rede de profissionais da saúde de minha confiança.

P23: Fui a um outro nutrólogo e queria uma segunda opinião pois não gostei da abordagem. O senhor emite?

R: É antiético opinar na conduta de um colega, bem como mudar medicações. Não opino na conduta de colegas, porém emito minha opinião sobre o quadro clínico, como especialista em Nutrologia. Qual conduta escolherá, fica a critério do paciente.

P24: Por que o senhor é contra modulação hormonal bioidêntica e terapia anti-envelhecimento?

R: Como já respondido acima, não trabalho com modulação hormonal: terapia antienvelhecimento, dieta hCG, prescrição de anabolizantes, testosterona, DHEA, GH. Já que tal prática é condenada pelo CFM, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontrologia (SBG) e pela Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO).  O parecer que proíbe a prática de modulação hormonal no Brasil está disponível aqui: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2012/1999_2012.pdf No link a seguir você encontrará inúmeros pareceres de sociedades médicas sérias sobre o tema, isso basta para que eu não utilize modulação hormonal e hormônios ditos bioidênticos na minha prática: http://www.drfredericolobo.com.br/2016/07/pareceres-de-sociedades-medicas-contra.html

Dr. Frederico Lobo - Nutrólogo Joinville
CRM-SC 32949 | RQE 22.416

Telefone: (62) 99233-7973 (Whatsapp)

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